quinta-feira, 17 de abril de 2008

Um poema para refletir...


Ó Formas alvas, brancas, Formas claras

De Luares, de neves, de neblinas!...

Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...

Incensos dos turíbulos das aras...

Formas do Amor, constelarmente puras,

De virgens e de Santas vaporosas...

Brilhos errantes, mádidas frescuras

E dolência de lírios e de rosas...

Indefiníveis músicas supremas,

Harmonias da Cor e do Perfume...

Horas do ocaso, trêmulas, extremas,

Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...

Visões, salmos e cânticos serenos,

Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...

Dormências de volúpicos venenos

Sutis e suaves, mórbidos , radiantes...

Infinitos espíritos dispersos,

Inefáveis, edênicos, aéreos,

Fecundai o Mistério destes versos

Com a chama ideal de todos os mistérios.

(...)

3 comentários:

Andrey disse...

"Fecundai o Mistério destes versos

Com a chama ideal de todos os mistérios."

Cruz e Solza e legal!
=D

Paulinha* disse...

ate aquiii
adoro esse poema
cruz e souza eh bom mesmo
ahsahsahshashash

Lobo Lima disse...

naum sabia q pagodeiro curtia poemas....
"vozes veladas, veludosas vozes..."